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Seguros como instrumento de proteção e desenvolvimento econômico

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    #novosincormg
  • há 51 minutos
  • 3 min de leitura

A importância da cultura de seguros para a estabilidade financeira de famílias e empresas, e o impacto no crescimento sustentável


É imperativo que a sociedade, as empresas e as famílias brasileiras passem a enxergar o seguro não como uma despesa, mas sim como uma ferramenta estratégica de blindagem patrimonial e catalisadora do desenvolvimento econômico e social do nosso país.


Atualmente, a percepção predominante ainda se restringe ao custo, subestimando o suporte crucial que o setor securitário oferece para a manutenção de toda e qualquer atividade. Empresas e famílias que compreendem a importância da proteção oferecida pelos seguros — sejam eles patrimoniais, de pessoas, de saúde ou pela previdência complementar privada — demonstram uma visão de futuro e uma notável gestão de riscos.


A realidade, muitas vezes, nos impõe desafios imprevistos. O falecimento de um provedor, o acometimento de uma doença ou acidente que impeça o sustento familiar, ou mesmo enfermidades que afastem cuidadores do ambiente de trabalho, são situações que podem impactar drasticamente as receitas familiares e empresariais. Nesse contexto, o seguro atua como um mecanismo de proteção e amparo que garante a continuidade e o desenvolvimento de projetos de vida, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Seja qual for o objetivo ou o sonho, o seguro acompanha e garante que os imprevistos não comprometam o progresso, evitando paralisações ou interrupções.


É fundamental que a relevância do seguro seja incorporada desde o planejamento estratégico de qualquer negócio ou projeto familiar. Ele assegura o apoio em cada etapa, momento a momento. Mesmo diante de riscos que parecem remotos e muitas vezes são subestimados pelas famílias, a análise estatística demonstra a necessidade constante da proteção.O custo do seguro é, invariavelmente, proporcional ao risco. Riscos maiores implicam custos mais elevados, mas também uma maior necessidade de proteção. Para ilustrar, basta observarmos dados alarmantes: no Brasil, ocorrem cerca de 240 mil casos de invalidez permanente por ano, causados apenas por acidentes de trânsito. A essa estatística, soma-se uma enormidade de acidentes domésticos, quedas, práticas esportivas e outras ocorrências, muitas vezes inesperadas. Em cenários de invalidez por acidente ou doença, o seguro representa uma proteção valiosa, na qual o investimento é relativamente baixo, mas a proteção é abrangente. Seja em casos como um choque anafilático ou um acidente grave, o seguro garante a estabilidade econômica de famílias e empresas em momentos de fragilidade.


Essa proteção individual e corporativa gera um impacto que transcende o âmbito privado: reflete-se na otimização dos recursos públicos. Ao garantir a proteção financeira das famílias e a resiliência das empresas, o seguro diminui a pressão e a necessidade de investimentos públicos emergenciais em áreas como saúde e assistência social. Isso permite que os recursos arrecadados por meio de impostos sejam direcionados de forma mais eficaz para áreas prioritárias como infraestrutura, educação e segurança pública, proporcionando melhores condições de vida para todos e contribuindo para a sustentabilidade fiscal do Estado.


O setor segurador tem ampliado sua relevância na economia nacional, e é um indicador de maturidade econômica e social. No entanto, o Brasil ainda tem um vasto campo para a expansão da cultura de seguros. A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) aponta que o setor representa uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) e tem metas ambiciosas de crescimento, evidenciando o seu papel de pilar da atividade econômica no país.


Portanto, o desafio do mercado é, urgentemente, sair da “bolha” e dialogar com a sociedade, reforçando que o seguro é um ativo — uma ferramenta de gestão de riscos que permite empreender, planejar e viver com maior tranquilidade. Investir em seguro é garantir que o sonho de hoje não se transforme em crise amanhã, pavimentando o caminho para um crescimento mais robusto, equilibrado e sustentável para todos. A responsabilidade de consolidar essa cultura de proteção é de todo o ecossistema, pois uma sociedade protegida é, intrinsecamente, uma sociedade mais próspera.


Por Gustavo Bentes – Presidente do Sincor-MG

 
 
 

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