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Futuro sem motoristas? Como a direção autônoma pode transformar os seguros e a mobilidade urbana

Foto do escritor: #novosincormg#novosincormg

A profissão de motorista de aplicativo pode deixar de existir nos próximos dez anos. Essa é a previsão de Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, que acredita que a evolução da inteligência artificial e dos veículos autônomos tornará dispensável a presença de condutores humanos no transporte individual.


Em entrevista ao Wall Street Journal, o executivo afirmou que, no intervalo de 15 a 20 anos, a tecnologia será capaz de superar o desempenho de qualquer motorista. “Daqui a 15 ou 20 anos, o veículo autônomo vai dirigir melhor do que qualquer motorista humano”, declarou. Segundo ele, essa superioridade se dará pelo fato de que os sistemas autônomos serão treinados com uma quantidade de dados correspondente à experiência acumulada por milhões de condutores ao longo da vida, algo impossível para qualquer ser humano alcançar. Além disso, destacou que robôs não estão sujeitos a distrações, um dos fatores que mais contribuem para acidentes.


Veículos autônomos já apresentam um índice menor de acidentes em comparação aos dirigidos por humanos. Estudos indicam que a automação pode reduzir significativamente o número de colisões, uma vez que elimina fatores como fadiga, uso de celular ao volante e outras distrações. Com a diminuição dos acidentes, espera-se também uma transformação no setor de seguros. A redução de sinistros pode levar a uma queda nos prêmios de seguros, tornando-os mais acessíveis. Por outro lado, a responsabilidade em caso de falhas nos sistemas autônomos levanta questões sobre quem deve ser responsabilizado: o proprietário do veículo, o fabricante ou o desenvolvedor do software.


Além disso, a popularização dos veículos autônomos pode impactar a demanda por seguros individuais. Com a possível substituição de carros particulares por frotas de veículos autônomos compartilhados, como táxis sem motorista, a necessidade de apólices tradicionais para motoristas pode diminuir. Nesse cenário, seguradoras teriam que adaptar seus produtos para atender empresas de tecnologia e operadoras de frotas, focando em contratos corporativos.


A automação do transporte também promete transformar a mobilidade urbana. Com um tráfego mais seguro e previsível, cidades poderiam ser reconfiguradas, reduzindo a necessidade de estacionamentos e otimizando o fluxo de veículos. Entretanto, a transição para um sistema totalmente autônomo enfrenta desafios, como a adaptação da infraestrutura urbana, questões éticas relacionadas à tomada de decisões por máquinas e a aceitação pública da nova tecnologia.


Em resumo, a direção autônoma tem o potencial de revolucionar tanto o setor de seguros quanto a mobilidade urbana, trazendo benefícios como maior segurança e eficiência, mas também exigindo adaptações significativas em diversas áreas da sociedade.


Fonte: Insurtech

 
 
 

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