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Contratar seguro residencial no Brasil exige atenção para evitar custos elevados

Foto do escritor: #novosincormg#novosincormg

Executivo da Alper Seguros compartilha dicas valiosas para contratar o seguro residencial adequado


Os incêndios devastadores que atingiram a Califórnia, nos Estados Unidos, reacenderam o debate sobre a importância de proteger residências contra desastres naturais. No Brasil, embora eventos como incêndios sejam menos frequentes, o seguro residencial ainda é uma ferramenta essencial para garantir a segurança patrimonial. Porém, a escolha das coberturas adequadas exige atenção para evitar custos desnecessários e maximizar a proteção, segundo especialistas.


Dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) mostram que a contratação de seguros residenciais no Brasil cresceu 25% entre 2017 e 2021. Apesar do aumento, muitos consumidores ainda têm dúvidas sobre como escolher apólices que atendam às suas necessidades específicas. Segundo Paulo Davidoff, diretor de Seguros Pessoais e Massificados da Alper Seguros, é essencial entender os riscos reais da propriedade para fazer escolhas mais acertadas.


Análise do histórico da área


Antes mesmo de adquirir um imóvel, a localização deve ser avaliada sob o ponto de vista do risco. “Você precisa saber onde está se colocando. Analisar se o local é propenso a inundações, por exemplo, pode evitar futuras dores de cabeça. Muitas vezes, uma simples pesquisa revela que a área foi alagada recentemente”, orienta Davidoff.


Essa avaliação não só ajuda na escolha do imóvel como também define as coberturas mais importantes. Um exemplo é a cobertura contra incêndio, essencial em regiões de maior risco. “Embora os desastres naturais sejam menos frequentes no Brasil, a cobertura contra incêndio é crucial, pois um único evento pode causar a perda total do imóvel”, destaca o executivo.


Coberturas sob medida


Escolher todas as coberturas possíveis pode encarecer o seguro residencial. A dica é priorizar o que realmente faz sentido para o perfil da residência. “É raro fazer um seguro para cobrir o roubo de todos os itens da casa. O foco deve ser nos bens de maior valor e fácil transporte, como eletrônicos e joias”, explica Davidoff.


Ele também alerta para a importância de coberturas menos conhecidas, como a de responsabilidade civil. “Ela protege o segurado em situações que gerem danos a terceiros, como um vazamento de água que cause alagamento na casa vizinha enquanto você está viajando”, exemplifica.


Dicas práticas para um seguro mais eficiente


Para quem busca o melhor custo-benefício, Davidoff compartilha algumas recomendações:


  • Avalie os riscos reais: conheça o histórico da área e as características do imóvel, especialmente materiais de construção e localização.

  • Invista em prevenção: alarmes, sensores de fumaça e câmeras de segurança podem reduzir o risco e os custos do seguro.

  • Escolha coberturas prioritárias: foque em eventos com maior potencial de prejuízo, como incêndios e danos elétricos.

  • Considere o valor dos bens: faça um inventário dos itens mais valiosos para decidir quais devem ser incluídos na cobertura de roubo.


Mais segurança, menos preocupação


Contratar um seguro residencial não é apenas uma questão de proteção material, mas também de tranquilidade financeira. “É importante personalizar o seguro de acordo com sua realidade. Assim, você protege o que realmente importa sem comprometer o orçamento”, conclui Davidoff.


Fonte: CQCS

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